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Bolsonaristas baianos reagem com críticas à prisão domiciliar de Bolsonaro

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), repercutiu fortemente entre aliados políticos do líder da direita. Parlamentares baianos do PL e lideranças bolsonaristas apontaram abuso de autoridade, perseguição política e tentativa de intimidação da oposição.

Para os apoiadores, a medida é ilegítima e representa um atentado à democracia. Em notas divulgada por aliados, a prisão é classificada como “nula de origem” e fruto de uma “reação coordenada do sistema contra o avanço da direita popular”. Eles ainda acusam Moraes de protagonizar uma escalada autoritária e afirma que o ministro, alvo de sanções internacionais por supostos abusos de poder, não teria mais “legitimidade moral nem jurisdicional” para julgar qualquer cidadão.

“Essa decisão é mais uma demonstração do uso político do sistema de justiça no Brasil. O povo brasileiro foi às ruas de forma pacífica, legítima e democrática no domingo — e, como resposta, temos uma medida extrema e questionável contra o maior líder da oposição, sem condenação, sem julgamento, e sem que haja risco concreto que justifique essa medida.

É evidente que o timing não é coincidência: trata-se de uma retaliação política ao povo que ousou levantar sua voz”, declarou o deputado federal Capitão Alden (PL).

“Diante do agravamento dessa escalada autoritária, o Senado Federal tem a obrigação institucional e moral de agir. É urgente a abertura imediata de um processo de impeachment contra Alexandre de Moraes, antes que o Brasil mergulhe na maior crise política, econômica e social de sua história recente”, emendou o parlamentar.

O deputado estadual Diego Castro (PL), um dos principais defensores de Bolsonaro na Assembleia Legislativa da Bahia, também reagiu com indignação. “Essa é mais uma decisão absurda de Alexandre de Moraes, que tem ignorado princípios básicos do Direito para agir por vingança política. Ele desconsidera o princípio da intranscendência ao punir Bolsonaro por ações de terceiros. Quem ultrapassa os limites da legalidade é o próprio ministro”, declarou.

Já o deputado Leandro de Jesus (PL) apontou a coincidência entre a decisão judicial e as manifestações populares do domingo (3), que reuniram multidões em apoio ao ex-presidente. “Não temos dúvidas de que isso se trata de revanche de alguém que acha que está acima da democracia e de qualquer lei”, disse.

Leandro também mencionou a divulgação de documentos do chamado “Vaza Toga”, que sugerem perseguição política contra réus do 8 de janeiro, além da repercussão internacional do caso. “Moraes está em desespero. Já se sabe que até Donald Trump foi informado da prisão e poderá agir”, afirmou.

Roma

O ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia, João Roma, criticou duramente a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida foi cumprida pela Polícia Federal na noite de segunda-feira e incluiu o confisco de celulares na casa de Bolsonaro, além da proibição de visitas.

Para Roma, a decisão tem caráter político e não jurídico. “Mais uma medida que não tem nada a ver com medida judicial. Há muito tempo que a Constituição foi rasgada. Não é um processo judicial. É um processo de vingança”, afirmou o dirigente do PL baiano à Tribuna.

O ex-ministro também fez críticas diretas à conduta de Moraes. “O ministro silencia quem levanta a voz para questionar, quem discorda das suas opiniões. Aí vai escalando essas medidas. Dizendo que foi publicado numa rede social do filho. É algo simplesmente criado da cabeça de Alexandre de Moraes. A gente vê isso com muita perplexidade”, disparou.

Roma demonstrou preocupação com o impacto da decisão sobre a imagem internacional do Brasil. “Lamentamos que o Brasil está protagonizando esse vexame internacional. Não tem o devido processo legal. Querem calar qualquer pessoa que desagrade o todo-poderoso Alexandre de Moraes. Lamentamos profundamente.”

Segundo ele, a medida tende a aprofundar a polarização política no país. “Estamos em todo o Brasil acompanhando todos os fatos com indignação. Essas medidas só fazem piorar, em vez de harmonizar a nação. Ele se posta como dono do Estado brasileiro, querendo que tudo ocorra de acordo com a sua vontade. Estamos acompanhando todos indignados.”

Fonte: Tribuna da Bahia

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