O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador Marcos Lima, realizou uma entrevista coletiva, na manhã desta sexta-feira (11), para falar sobre os 100 dias ao qual ele está a frente da Casa. Conforme o vereador, ele esperava receber a Câmara mais organizada. “Infelizmente, não conseguimos alcançar essa maturidade de receber a Casa bem. De lá para cá, estamos nos dedicando muito, tanto da presidência, como dos efetivos e comissionados, em prol de fazer uma boa gestão”.
Ainda conforme o vereador, em uma auditoria realizada, apurou-se que foi a compra de aparelhos de ar condicionado, portas de vidro, um gerador, que custou mais de R$ 100 mil, para o prédio anexo e o forro total da Câmara. “Mas nenhum deles foi executado, apenas pago. Chamamos a empresa, junto com a auditoria, pedindo para que eles finalizassem essa compra realizada e entregar ao Poder Público. Eles se colocaram à disposição para fazer e finalizar, pedindo um prazo de 30 dias para que se adaptassem para essa entrega”, diz.
Marcos afirma que apenar o prazo será estendido. “Não vamos aditivar valores. Primeiro precisamos que ele execute o que já foi pago. Após isso, é que iremos ver o que falta e a partir daí dar continuidade com a mesma empresa ou fazer uma nova licitação”. Foi dado um prazo até o dia 30 para que a empresa reestabeleça os serviços que faltam ser feitos para que as obras do prédio anexo retomem. Depois disso vamos ver o que falta para dar andamento”.
Sobre os ar condicionados que sumiram da Casa, Marcos disse que o delegado lhe informou que ele foi retirado. “Esse aparelho já está em nosso poder e a pessoa que o pegou já está presa”.
Os móveis dos gabinetes dos vereadores estariam em um galpão na BR-324, ressalta Marcos. “Tenho conhecimento disso, fomos até o local junto com uma pessoa da comissão da gestão anterior, fizemos o levantamento, anotamos tudo que tinha lá e estamos recebendo o que temos de fato. Já vieram dois caminhões de móveis que ainda podem ser utilizados e o que não serve vamos devolver a Prefeitura”.
Corregedoria
Após muitas confusões entre vereadores, Marcos entendeu que precisa haver uma comissão de vereadores para a Corregedoria, ou seja, mais de um vereador como corregedor na Casa. Ron do Povo havia dito que o vereador, o assessor do seu colega de bancada, Gean Caverna (Podemos), estaria enviando mensagens através das redes sociais para pedir dinheiro aos vereadores para elogiar ou pelo menos não criticar os políticos em uma página. Gean Caverna assumiu o microfone e informou não ter relação com a situação. Foi quando Ron do Povo, de terno preto, se aproximou de colega e saiu do plenário em direção ao assessor.
“Um só é pouco para poder atuar. Estamos fazendo um estudo para ver o que iremos fazer com essa comissão com três vereadores para atuar na Corregedoria justamente fato como esse que aconteceu seja punido pela Casa”, finaliza.
Fonte: Boca de Forno News